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Meu Br(eu)

É tarde e a insônia o leva para longe de casa...
O vento gelado lhe abraça, em silêncio e sozinho ele se distancia, se afasta...
Em meio as incertezas e um poste apagado, caminha e corre até a escuridão...
O frio aumenta e perdido, ele corta o vento à punhos serrados e olhos abertos
Uma batalha de noite nublada e em breu, ele foge.
Temeroso, ele aguarda o perigo e busca o anonimato certo...
Tristeza, raivas e incertezas atormentam seus pensamentos...
Se machuca, se castiga e lamentando, segue em frente!
Começa a ver rostos, revive desgostos com lembranças de uma história que ele jogou e não quer ir embora...
O vento impiedoso assopra e seca os olhos cheios, em segredo, em vergonha, sem testemunhas e a sua maneira, ele se recompõe!
O desejo e a alma, correndo nus na meia-noite esquecida, procurando aquilo que não é, mas pode vir a ser...o verdadeiro anseio, a paixão e vontade de vencer.

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