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Mostrando postagens de novembro, 2015

Última carta

Em tempos onde a globalização e a conectividade é dominante, falar em carta não passa de romantismo démodé. Se falar última então, a chance de vir algo piegas e depressivo é maior ainda. Mas o que quero dizer é que falar dessas coisas não deveria doer tanto e é mais provável que o efeito colateral dessa insistência em pautar o assunto leve ao julgamento cômodo ou a associação de fraqueza por parte das pessoas. Nada mais normal, queremos respostas para tudo e rotular mais um, não faz diferença...quem se importa? Na verdade eu me importo! Me incomoda o fato de que generalizações estejam fazendo com que nossos valores estejam sujeitos ao massacre da indiferença. Discursos pró-desapego e que não passam de atalhos e tapinha nas costas de quem espera alívio imediato para as dores que vem do coração. Nunca na história da humanidade consumimos tantos remédios, ouvimos tantos conselhos fúteis e nos desgastamos tanto tendo como justificativa nossas frustradas relações interpessoais e am